domingo, 30 de setembro de 2007

Torta de ervilha fantástica!


Domingão! Sem vontade de passar horas na cozinha?! Com preguiça de sair pra comer fora?! Uma lata de ervilha na despensa?! Tenho a solução para seus problemas! Essa receita de torta de ervilha é fantástica! Até uma pessoa com habilidade zero pode fazer. Não tem erro! E ainda por cima, só suja uma tigela e uma assadeira*! Aí vai:

1 lata de ervilha com água
3 ovos inteiros
3 tomates picados (sem pele e sem sementes)
1 xícara de chá de azeite de oliva (pode substituir por meio copo de iogurte desnatado)
1 xícara de chá de salsinha picada
1/2 xícara de azeitonas picadas
1 colher de sopa de fermento em pó
1 xícara e 1/2 de chá de farinha de trigo
2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
sal a gosto (não se esqueça de que a azeitona já é bem salgadinha!)

Muita atenção ao modo de preparo: mis-tu-re tu-do nu-ma ti-ge-la. Asse por 40 minutos em forno médio numa assadeira média untada.

Fica deliciosa. Enquanto espera assar, lave umas folhinhas de alface para uma saladinha. Combinam perfeitamente! Bom apetite!

*a tigela você lava na hora e a assadeira você moquia no forno até segunda-feira pra lavar com outras coisas! hehehehe

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Sobre balelas e verdades na cozinha


Território cercado de mistérios, a cozinha, por desconhecimento de uns e esperteza de outros, sempre fez brotar muitas histórias sobre o que se pode e o que não se pode fazer por ali. A partir disso, nasceram muitos macetes valiosos, que tornam a vida de quem cozinha mais prática, desde os mais remotos tempos até hoje, mas também surgiram muitas balelas que durante anos foram se perpetuando, mitos que minha vó escutava quando era criança e que até hoje ainda ouço quem bata o pé para confirmar que se trata da mais pura expressão da verdade.
Fazendo uso do bom e velho método empírico, hoje, somos capazes de distinguir as balelas das verdades, ainda que não se encontre explicação científica para tal. Passemos a alguns exemplos para ilustrar:


-Leite com manga mata?
Balela! Já tomei e estou aqui, vivinha da silva pra contar que essa combinação fica muito saborosa!

-Comer bolinho de chuva antes de terminar de fritar toda a massa faz encharcar de óleo os bolinhos que ainda serão fritos?
Verdade! Ainda que seja fato que bolinho de chuva fique encharcado de qualquer jeito, pude comprovar que se você não resiste e come um bolinho antes de estar tudo pronto... os outros chupam a frigideira de óleo inteirinha! Esponja!

-Comer bolo quente dá dor de barriga?
Balela das grandes! Isso era coisa que sua mãe ou sua vó falavam só pra você ter paciência e esperar a hora do lanche pra comer o bolo que acabou de sair do forno! Bobo de quem acredita nisso até hoje... bolo quente é o verdadeiro manjar dos deuses! Aaaaaaaaaaaamo!

-Fazer massas quando se está naqueles dias não é nada bom?
Mais pura expressão da verdade! Meu pão embatumado e meu bolo solado que o digam! Meninas, se quiserem tentar, fiquem a vontade, mas já vou avisando que vão desperdiçar ingredientes, viu?!

São todos esses pequenos mistérios que fazem do cozinhar uma verdadeira alquimia. Uma mágica que faz viajar no tempo, que é capaz de aproximar distantes gerações, que faz nascer de lendas e mitos à tratados de física quântica. Cozinhar é mágico... faz clara virar neve!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Deu no Estadão!


Quem tem o bom hábito de ler este blog deve se lembrar do texto que falei das minhas impressões sobre os chocolates Talento Intense e Suflair Black. A certa altura disse que: "O primeiro que provei foi o Talento Intense. Não é a pior coisa que já comi, mas também não é a mais gostosa... as amêndoas incrustadas ajudam a salvá-lo da derrota. E, pode ser coincidência, ou até cisma minha, mas as duas vezes que comi esse Talento (...sim, teve contra-prova!), minha pressão arterial despencou (8 por 6!)... será que tem relação???". Pergunta feita, pouco mais de um mês depois obtive a resposta. Estava lendo o Estadão* de domingo, mais precisamente o caderno Feminino quando me deparo com o seguinte comentário sobre o chocolate: "(...)O chocolate é rico em arginina, um aminoácido muito importante e um dos responsáveis pela produção de óxido nítrico, que é um vasodilatador. Com os vasos sangüíneos mais dilatados, a pressão arterial diminui, ajudando a pessoa a relaxar (...)", no meu caso, ajudando a quase desmaiar!!

Interessante, não?! Isso dá credibilidade ao que digo!!! hehehehehehehe

*O Estado de São Paulo, Caderno Feminino, página 09, ano 55, nº 2910, domingo, 09 de setembro de 2007.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Feira-Livre


Feiras são pura poesia! As feiras, além de serem uma festa de cores, aromas, perfumes e sons, oferecem hortifrutis bem fresquinhos, logo nas primeiras horas do dia. Isso porque os feirantes acordaram muito antes do sol para deixar tudo pronto e ainda são capazes de abrir largos e simpáticos sorrisos o dia todo para toda a freguesia, que, aliás, na maioria das vezes é assídua. É curioso que em tempos tão loucos e frenéticos, as pessoas ainda reservem um tempinho em suas vidas para fazer a feira.
Percorrer bancas, pechinchar preços, provar aquele abacaxi docinho, docinho, conversar com o dono da banca que, se não se lembra do seu nome, chama logo de Dona Maria, importante mesmo é fazer você se sentir à vontade, reforçar os laços de amizade! E no final, pra completar o mágico e poético ritual, não pode faltar o incomparável, insubstituível, insuperável: pastel-de-feira! Não há dieta que resista a essa iguaria folclórica da vida de cada um e que só pode ser encontrado numa feira-livre. Até tentam imitar por aí, mas o legítimo, genuíno, só mesmo numa feira-livre.
Comprar frutas, verduras e legumes no supermercado não passa de uma compra. É frio, impessoal. Além dos produtos nunca serem tão fresquinhos, não há ninguém para você perguntar se o melão está docinho, se a batata é boa pra nhoque! Só uma ida à feira é um passeio, um evento! Se for de sábado ou domingo, então, pode ser considerado um passeio familiar.
Admiro sinceramente as feiras-livres, quem trabalha nelas e quem as freqüenta. Vida longa às feiras livres e que sempre haja um tempinho livre para esta tradição!

domingo, 9 de setembro de 2007

Jardim di Napoli


Sábado, temperatura agradável, noite linda, cantina italiana! Imaginou?! Depois você, provavelmente vai imaginar: tumulto, fila e serviço demorado! A primeira parte é perfeita e a segunda... você pode mudá-la caso resolva ir ao Jardim di Napoli ( Rua Doutor Martinico Prado, 463 - Higienópolis - tel.: 3666-3022).
Típica cantina italiana, o Jardim di Napoli tem ambiente decorado por fotos, vinhos e as toalhas quadriculadas de verde e branco dão o toque especial. Casa simples, mas quem é que precisa de sofisticação quando se tem tão lindas e suculentas iguarias?!
Os garçons são simpaticíssimos! Tanto que até são capazes de convencê-lo a consumir o couver que você não queria: "...é só um realzinho por pessoa!". Pão italiano maravilhoso, aliás, esse é o pão mais cheiroso do universo, não?!
Diante daquela cestinha de pão, você pode até imaginar que seu pedido vai levar uma vida e meia pra chegar à sua mesa, mas... nem dá tempo de terminar o raciocínio e o pedido já está diante de você! Incrível! Quando o garçom vem chegando, após longo suspiro de pseudo-conformismo, você pensa alto: "Deve ser o pedido da mesa ao lado!", o garçom, sorridente, vai logo dizendo: "Não, não, é o seu pedido!". Nota 11 para o serviço!
Se for pela fama da casa, nem precisa olhar o cardápio: peça logo o polpettone! Mas já vou avisando que é enooooooorme! Se não estiver fazendo greve de fome há uma semana, divida com alguém! Se tiver um estômago que comporte um polpettone gigantesco, encare: é simplesmente delicioso! Não fique constrangido se sentir vontade de se ajoelhar e agradecer a Deus por aquele prato que está diante de você, ok?!
E por falar em constrangimento, caso você tenha problemas de coordenação motora ou apenas não consiga se entender um o sapeca molho ao sugo que teima em voar pelos ares e pousar na sua roupa, não ruborize e peça para o garçom um babador! É isso mesmo! O Jardim di Napoli oferece babador descartável para proteger sua roupa! Um charme! Além de ser uma graça ver vários marmanjos devorando suas massas de babador no pescoço.
Lugar simpático, confortável, serviço excelente, comida excepcional: para ir e voltar sempre!


Ah! Chegue antes das 21h... é mais tranqüilo e você não precisa esperar por uma mesa!