domingo, 31 de maio de 2009

Você não sai daqui sem tomar um cafezinho!

Gosta de café?! Ama café?! As pessoas sabem disso?!
Se a resposta foi sim para as três perguntas anteriores, você muitíssimo provavelmente já passou por grandes apuros diante de uma xícara de café. Lógico que nem sempre o que o aguarda é um veneno, mas corre-se um grande risco!

Conheço pessoas que, depois de algumas experiências ruins, sentem um friozinho na espinha quando escutam 'Você não sai daqui sem tomar um cafezinho... eu sei que você adooooora!'. O problema do café alheio é que quem o faz segue seu gosto pessoal. Não é que o café de fulano ou beltrano seja ruim... pra eles não, pra você sim. Questão de gosto... e de vez em quando de mão ou de pó ou de água ou de coador ou de açúcar... são tantas hipóteses!

A minha experiência mais traumática foi há muitos e muitos anos atrás, na casa da amiga de uma amiga de uma amiga. Estávamos quase indo embora quando ela diz a tal frase... 'vocês não saem daqui...', mal sabia eu que isso era praticamente uma ameaça!!! Ela mesma foi fazer o café. Preparou uma mesa farta com bolo, pães, bolachas, geléias... e café. Como era uma inocente criança, ingênua que só vendo, acreditava que todo café se parecia com o café de casa. Rá! Girei a tampa da garrafa e distraidamente quase enchi a xícara grande. Só quando o estrago já estava feito fui notar que de dentro da garrafa saía não café, mas uma água sujinha, quase transparente. Levei um susto... tinha quase certeza de que ela havia se confundido e acabou engarrafando a água na qual lavara o coador do café! O coitado era tão fraco, tão fraco que se tivesse uma formiga no fundo da xícara seria capaz de vê-la dando um tchauzinho pra mim. Mas o mal estava feito e só me restava mandar aquele balde de água quente levemente aromatizada pra dentro! Foi nesse dia que aprendi que há coisa bem pior do que chá de boldo.

De vez em quando você até dá sorte e acaba esbarrando com pessoas de muito bom gosto e uma mão divina para preparar essa bebida sagrada. Tenho um tio super fofo que sempre que o visito, ele faz questão de passar um cafezinho Melitta beeeem forte para tomarmos juntos! E é sempre uma delícia... ele tem talento!

Há, também, aquelas pessoas que admitem logo de cara que não têm o mínimo jeito nem mesmo para ligar o botão da cafeteira e tomar esse café ou não é uma decisão que fica por sua conta e risco! Um amigo meu contou que certa vez, na casa de um conhecido, a esposa do tal conhecido ofereceu café, mas adiantou que ela era ruim até para ferver a água, mas ia fazer um café para ele. Uia! Diante de uma ameaça desse porte, eu teria dito que minha úlcera estava latejando e por isso não poderia aceitar a oferta, mas ele, tão educado, aceitou. Dali a poquinho, a mulher vem com uma xícara dizendo que só consegue fazer café solúvel! Quer saber?! Ele bebeu o café! Sim! E quer saber mais?! Ele ainda disse que estava gostoso, para ser gentil! Oras, mentira por mentira teria contado a história da úlcera! hehehehe

É cada uma! Tantas saias-justas diante de uma xícara! Algumas, inclusive, são secretíssimas! Às vezes, o melhor mesmo é fechar o nariz com os dedos, jogar o café na garganta e não magoar ou arrajar briga com alguém!

E antes que digam que nós, apreciadores de café, somos todos chatos, faço uma comparação com os amantes de cerveja. Dizer que café é tudo igual, seria o mesmo que dizer que Bohemia e Bavaria são a mesma coisa... Brahma e Antártica... Original e Sol. São a mesma coisa?! Talvez seja uma chaturinha, sim, mas é que quando se conhece o sabor divinal, fica difícil aturar qualquer coisa!
Gosta de café?! Ama café?! Melhor dizer: depende! Pra evitar a fadiga.

domingo, 24 de maio de 2009

Trabalhadores do mundo, uni-vos!


Ela caiu como uma bomba atômica sobre a cabeça do mundo. Ela, no caso, é a Criiiiiiiiise. Embora alguns acreditassem que não passasse de uma marolinha*, o fato é que de uma maneira ou de outra a tal crise mundial acabou pegando todo mundo de um jeito ou de outro.

Quem não foi afetado diretamente, acabou usando a falta de crédito e o sobe e desce da bolsa como desculpa perfeita para fazer alguns, digamos, ajustes no quadro de funcionários. Naquela empresa não foi diferente.

As coisas iam muito bem, mas sem saber exatamente o que vinha pela frente, o chefe achou melhor enxugar os setores antes que o pior acontecesse. A notícia de demissões correu toda a empresa em menos de 2horas. A atmosfera de pânico tomou conta do lugar.

Antes do final do expediente, o pessoal do sindicato já estava na porta do prédio convocando os trabalhadores para uma manifestaçãos sem hora para acabar. Um representante foi escolhido para negociar.

Longas horas depois, um acordo finalmente foi firmado entre as partes. O sindicato sugeriu um programa de demissões voluntárias que oferesse algumas vantagens para quem saísse; para os que ficassem, haveria uma redução na jornada de trabalho e, lógico, uma redução no salário. Se tudo corresse bem, seria necessário demitir apenas 10% da lista inicial. Ainda era ruim, mas naquele momento era o melhor que se podia fazer . Isso tudo numa sexta-feira.

Na segunda-feira, os funcionários que toparam entrar no pdv já ficaram em casa, os outros chegaram para trabalhar sabendo que sairiam mais cedo e que no fim do mês receberiam menos. O clima ainda era de incerteza, afinal, apesar de todos os esforços, ainda havia o risco de integrar a lista dos 10% que seriam demitidos.

Logo no início do expediente, o próprio chefe foi ao quadro de avisos afixar a lista dos demitidos. Todos largaram o que estavam fazendo e, com o coração na mão, foram até o quadro. Ninguém queria ver seu nome ali. Suspense. A lista era curta, apenas uma vítima. Cada um que olhava aquele papel e não se achava ali sentia um alívio imediato. E assim foi até que a dona do nome se reconheceu.

Ela foi firme, corajosa, não derramou uma lágrima, mas todos notaram que ela tinha sido a escolhida para o sacrifício. Ela teria de sair para que a empresa continuasse viva. Ela.

- ... mas quem é ela?! Não consegui ver direito daqui.
- Não sei, tô tão feliz que não sou eu que nem prestei atenção.

Pergunta daqui, pergunta dali, até que um dos funcionários, ainda em estado de choque, conseguiu pronunciar algumas palavras para revelar a identidade da demitida:

- ..eee..eela é a... a... aaa... ti...tia do...do... do... café!
- A TIA DO CAFÉ?!
- a tia do café?!
- a tia do café?!

A empresa toda, em uníssono, gritou um profundo e dolorido 'nãããããããããããããããããããããããão'.

Em menos de 5 minutos os pessoal do sindicato estava na porta do prédio, desta vez com três carros de som, dois trios elétricos, bandeirolas, faixas e aos berros mandavam o recado ao chefe:

- NÓS ACEITAMOS DEMISSÕES VOLUNTÁRIAS!
- Ééééééé!
- NÓS ACEITAMOS REDUÇÃO DA JORNADA!
- Ééééééé!
- NÓS ACEITAMOS ATÉ UMA REDUÇÃO DO SALÁRIO.
- Uuuuuuuuh!
-...MAS NÃO PODEMOS SER CONIVENTES COM ESSE ABSURDO, COM TAMANHA DESUMANIDADE PARA COM NOSSOS TRABALHADORES! DEMITIR A TIA DO CAFÉ CONFIGURA UM ABUSO DESMEDIDO. NÓS NÃO ACEITAMOS! NÃO!
- Não! não! não!

Os trabalhadores das empresas vizinhas, ouvindo o motivo da manifestação, se solidarizaram à causa. Logo a ruas vizinhas já estavam tomadas por manifestantes. Outras centrais sindicais dirigiram-se para o local. A imprensa. Ongs. Cidadãos comuns. Líderes de todas as religiões... até o Dalai Lama apareceu por lá!
A tropa de choque, chamada para apaziguar os ânimos, limitava-se a observar de longe. No fundo no fundo, eram também solidários à manifestação.
Ao chefe, acoado e se pelando de medo, restava apenas rever sua posição, admitir a meleca que havia feito e voltar atrás:
- Senhoras e senhores, estou profundamente envergonhado comigo mesmo. Peço perdão a todos vocês por meu erro. No momento, só me resta declarar, diante de todos vocês, que a tia do café fica, ela é peça fundamental nessa engrenagem... saio eu no seu lugar!!
- EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEh!
E assim foi. Na terça-feira, tudo voltou ao normal. Sem chefe, as coisas funcionaram muito bem, talvez porque o cheirinho de café, que tomava conta de toda a empresa, tranquilizasse todos e dissesse, silenciosamente:
- Vai ficar tudo bem! Vai ficar tuuuuuudo bem!
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Moral da história?! Seja qual for o tamanho da crise, haja o que houver, nunca mexa com a tia do café!
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*adivinha quem! adivinha quem!

domingo, 17 de maio de 2009

Top 5: tipos de bêbado*


1° o cantor - o mundo é um palco e ele tem o microfone (no caso, o vidro de pimenta). Ele sempre esteve ali, dentro dele, escondido num cantinho, reprimido pela algoz e carrasca sociedade, julgadora de talentos natos não compreendidos. Mas bastam algumas doses a mais para esse tipo vir à tona. Se o boteco oferece karaoquê, esqueça! O microfone é dele e todo o resto é sua plateia. Ele solta o gogó, cantarola em palavras molengas, cambaleantes. Batuca na mesa, interpreta, vive a letra, se entrega às melodias. Cada palavra que lhe vem à memória ou aos ouvidos lembra uma bela canção (!). O repertório, invariavelmente inclue Roberto Carlos e Raul Seixas**, um fenômeno a ser estudado. É um tipo inofensivo, embora um tiquinho irritante;

2° o fanfarrão - o mundo é um parque e ele tem os ingressos. O meninão, ele tem a absoluta certeza de que é a pessoa mais engraçada do mundo, dono das mais cômicas piadas. Diverte-se com as coisas mais inusitadas: da espuma do chopp ao vaso sanitário. Ri antes, durante e depois da piada e não se importa nem um pouquinho com os que não riem com ele. Aliás, esse tipo ri de tudo, tudo, absolutamente tudo. O mundo vira uma grande piadona e ele está feliiiiiiiiz. Quer brincar, pular, dançar, é a plateia ideal para o tipo anterior;

3° o deprimido - o mundo é um abismo e ele quer se jogar. O bar é um consultório, a mesa um divã e o garçom, coitado, o terapeuta. A vida é um grande poço e ele quer se afogar. Sóbrio, esse tipo até segura a onda, mas depois de algumas doses ele emerge das profundezas do vale das tristezas e, pior, ele quer desabafar! Começa amuadinho, mas de repente resolve que sua vida é uma porcaria, que é infeliz, fracassado, pobre, feio, ninguém o ama, ninguém o quer... duvida até do amor de seu cachorro. Ele está triste e precisa contar para quem quiser ouvir e para os que não querem também. Ele está carente e quer abraçar. Esse tipo é o terror dos graçons, geralmente o escolhido para receber seu abraço;

4° o filósofo - o mundo é uma grande pergunta e ele tem as respostas. Ah, a vida... a morte... o conhecimento... a espuma do chopp como a metáfora definitiva para o tempo, esse creme que escorre pelas bordas da vida. São tantos porquês, tantas dúvidas, tantos copos a serem virados... Se está sozinho torna-se casmurro, contemplativo, observa e pensa, pensa, pensa. Se esse tipo encontra companhia... aaaah, daquela mesa sairão as mais complexas e belas teorias aplicadas às coisas mais bestas da vida. O girar da água depois da descarga, a crosta crocante que envolve o bolinho de bacalhau. Hajam respostas para tantas perguntas, haja voz para tantas ideias, haja fígado para tanto álcool! É o tipo inteligente, arrebatador de plateias, uma mistura de Baco e Platão;

5° o multipolar - o mundo é o mundo e ele é todo mudo. Esse tipo consegue ser todos os tipos anteriores num único dia de bebedeira. Oscila entre alegria contagiante e tristeza profunda. Ri chorando, chora rindo. Faz discurso, canta, dança. Ensaia uma briga com o vizinho de mesa, dá uns socorros no ar, mas termina abraçando o cara e dizendo que o ama, que a vida é bonita e blá-blá-blá. Nunca ninguém sabe como esse tipo vai se comportar. É o tipo que vira teoria para o filósofo, é motivo para o choro do deprimido, a grande inspiração de mil piadas para o fanfarrão e é para quem o cantor dedica 'metamorfose ambulante'. É o tipo instável, o mais temido pelos garçons, eles nunca sabem se levam um lenço ou um microfone à mesa.


*entenda-se bêbados e bêbadas, só para economizar parênteses, ok?!
**sempre atendendo aos pedidos de outros bêbados que gritam 'toca Raul'!

domingo, 10 de maio de 2009

O Monstro do Lago Ness


Era uma noite gelada e úmida do mais tenebroso dos invernos. A neblina descia do céu como uma densa cortina branca. Mal era possível mudar o passo sem temer o que vinha pela frente. No céu, uma lua cheia, tímida, opaca lutava em vão contra a massa de nuvens que insistia em encobri-la.

Era uma noite escura. Quase não havia movimento nas ruas. Aqui e ali, dois ou três cachorros, donos de si, embolavam-se sobre maços de velhos jornais numa inútil tentativa de se aquecerem.

Era apenas o início da noite, mas as casas, quase todas, já estavam dormindo. Uma daquelas noites cujo único conforto se encontra sob mil cobertas. Janelas e mais janelas, ao longo dos caminhos, todas escuras, exceto aquela no fim da estreita rua.

Era uma noite silenciosa. Apenas o sussurro dos gélidos ventos conversavam por ali. O tempo passava sem pressa, vascilante, calmo.

Naquela noite, um grito ecoou. Agudo. Apavorado. Grito do mais puro dos medos. Rompeu a neblina. Assustou os cachorros. Acordou as casas.

Frestas de janelas espiavam a rua na tentativa de descobrir a origem daquele som de pavor.
Vinha daquela única casa acordada.

Lá dentro, a mãe corre apavorada para acudir o filho que gritara.

Em seu quarto, gripado, sobre a cama, sob cobertas, o filho, aos prantos, diante de um prato de sopa, dizia aos soluços:

- O Monstro, mamãe! O Monstro do Lago Ness está na minha sopa!

Era uma tira enorme de cebola. Molenga. Transparente. Intimidadora, fazia voltas no prato de sopa do pobre menininho que se protegia como podia, tampando os olhos com as trêmulas mãozinhas. Sim, era o Monstro do Lago Ness! Ou pior: era a monstra cebola da sopa.

A mãe, de arpão em punho, também usado como faquinha de mesa, arrancou aquele ser tenebroso que caíra acidentalmente justamente no prato do filho que mais detesta cebola.
Pronto. O monstro está longe.

O filho, orgulhoso de sua heroína, terminou seu prato de sopa quentinha, virou para o lado e dormiu um sono de quem sabe que está seguro.

E a noite seguiu como ia.


***


Só mãe mesmo!! Feliz Dia das Mães a todas as mamães heroínas de nossos mundos!

domingo, 3 de maio de 2009

Virada Cultural 2009


Dias 02 e 03 de maio, fim de semana da Virada Cultural em São Paulo! Em 2009, cá entre nós, a dona Crise deu o tom da festa. Não pelo público, a mesma multidão das edições passadas, mas a lista de atrações, além de menor, não contou com tantos destaques como antigamente. Ainda que nomes como Tom Zé, Novos Baianos, Arrigo Barnabé e (tá bom, vai...) Maria Rita (que estão dizendo por aí, é a graaande atração da edição 2009) estivessem na lista, a ala roqueira, a que mais me interessa, ficou muitíssimo a desejar.

Será que os organizadores imaginaram que CPM22 seria o grande representante da categoria?! Ui, que medo! Para salvar a honra do bom e velho, os bons e velhos, Tutti-Frutti (?), Camisa de Vênus, Velhas Virgens e Joelho de Porco. Além da nem tão velha assim, Nação Zumbi (rock?!). Tinha também o 'Palco 20 anos sem Raul'... imaginem quantos 'Toca Raul!' ecoaram por ali! Medo.

Onde foram parar nomes consagrados e respeitados do rock nacional vistos às enxurradas em 2008? Na edição passada, o 'Palco Canja' fez ,durante as 24 horas do evento, um rodízio alucinante de grandes nomes como Clemente (Plebe Rude e Inocentes), Redson (Cólera), Andreas Kisser (Sepultura) e tantos e tantos outros em jam sessions inesquecíveis, além do 'Palco Independentes' que deu espaço e oportunidade para bandas independentes mostrarem seu trabalho. Em 2007, foi covardia... rolou até Plebe Rude (...ah, minha banda favorita do coração!).

Em 2009, até a sinalização ao longo do percurso estava minguada. E banheiros químicos?! Juro que não vi. Deve ser por isso que às 19h o cheiro de pipi já tomava conta do ar. Urgh.

Ontem, saí de casa com toda a boa vontade de que uma pessoa convalescente é capaz, depois de uma semana de repouso forçado. A atração escolhida para iniciar os trabalhos foi Arrigo Barnabé no Teatro Municipal... ou melhor dizendo, teria sido. A fila, identicamente às edições passadas, era uma verdadeira 'roubada cultural'. Simplesmente não tinha fim, dobrava a esquina depois de um caracol à moda Playcenter. Mas, como boa sagitariana, otimista e tudo mais, ainda tive esperanças em conseguir um ingresso. Depois de uma hora, numa 'cilada cultural', decidi que não quereria transformar minha Virada numa 'filada cultural', saí andando e fui para o 'Palco República' para ver Tutti-Frutti (!). Ah, bacaninha, vai!

Logo que o show acabou, infelizmente, minha 'virada estomacal' ( a que medeixou de molho)começou a se manisfestar, assim como a 'baixada da pressão arterial'. Revirada por dentro e zonza, percebi que não conseguiria virar a Virada e fui para minha casinha, virar uma xícara de chá quente goela abaixo e me virar embaixo do edredon, afinal, estava um frio de rachar os ossos ontem à noite. Nem deu tempo de passar fome na rua... aaaaaaah... também não tomei café da manhã no Mercadão... aaaaaaaah. Até tinha levado uma barrinha de granola na bolsa!

Uma pena não ter podido desfrutar de mais atrações! Espero, sinceramente, que quem estava mais no pique do que eu tenha conseguido aproveitar esse evento maravilhoso, afinal, embora minhas bandas favoritas não tenham marcado presença, mais do que grandes nomes ou atrações, a Virada Cultural é uma festa de dimensões imensas, que proporciona uma vivência cultural indescritível. São tantas pessoas diferentes, tantos lugares, cores, sons que a simples caminhada pela cidade já é a festa. Sou fã! Não participou esse ano?! Ano que vem tem mais: Virada Cultural 2010, me aguarde, já estou me preparando para ficar 24horas me divertindo a valer!