domingo, 29 de março de 2009

Nhoque de Mandioca!


Hoje é dia 29! Dia de comer nhoque para chamar dinheiro! Há quem diga que depois de comer um bom prato de nhoque no dia 29, o dinheiro começou a jorrar em suas contas bancárias... malotes de dinheiro apareciam em suas portas... verdinhas brotavam debaixo de seus colchões... uma loucura! Dizem que para Bill Gates, Antônio Hermínio de Moraes, para Oprah, dentre outros, o nhoquinho no dia 29 é sagrado!! Verdade ou não, nada, nada, a lenda é uma boa desculpa para, nesse domingão, fazer uma receitinha de nhoque diferente.

À parte a benesses financeiras (as quais ainda não percebi!), tenho um carinho todo especial por esse prato: nhoque de batata foi a primeira receita que fiz na minha vida, quando mal alcançava o fogão, com mais ou menos 5 anos de idade (com a devida supervisão de mamãe!). Com o tempo, outras receitas foram sendo testadas, além das invencionices, mas uma coisa não muda: sempre tem nhoque no meu cardápio!

À receita tradicional italiana, que tal dar um toque de Brasil?! Que tal usar mandioca ao invés de batatas?! Que tal temperá-la?! Que tal recheá-la?! Que tal fazer a receitinha abaixo no almoço de hoje?!

(porção para duas pessoas)
2 xíc. de chá de mandioca previamente cozida e amassada com garfo
1 gema (reserve a clara, você pode precisar dela!)
2 colh. de sobremesa de gérmen de trigo (sou maníaca-psicótica por coisas integrais, caso você não seja maníaco-psicótico por coisas integrais, esse ingrediente torna-se opcional, ok?!)
4 colh. de sobremesa de farinha de trigo (aproximadamente, apenas o suficiente para dar liga à massa)
1 colh. de sopa de queijo parmesão ralado
2 fatias de mussarela picadinha (se preferir, pode substituir por queijo branco!)
1 nuvenzinha de noz moscada
1 farelinho de um cubo caldo de carne (ou de legumes... ah! de preferência daqueles que têm teor de sódio e gordura reduzidos)
1 pitadinha de sal (prove um tiquinho da massa e adicione sal somente se for necessário, afinal, os queijos já são salgados e o caldo também)
1 nota bem graúda
Molho de sua preferência (mas já digo que o bolonhesa combina perfeitamente! Um sugo rústico também não faz feio).

Se ainda não estiver pronto* faça o molho de sua escolha agora... lembrando que é sempre o molho que espera a massa, nunca, nunquinha, jamais o contrário, combinado?! Coloque aproximadamente 1 e 1/2 litro de água para ferver. Agora sim hora de fazer a massa: à mandioca amassada, adicione a noz moscada, o farelinho de caldo de carne (deu pra notar que é bem pouquinho, né?! em medidas convencionais, é o equivalente a 1/5 do cubo), o gérmen de trigo, o queijo ralado e a mussarela picadinha. Misture tudo. Adicione a gema e se perceber que a massa ficou muito seca, vá adicionando parte ou toda a clara. A ideia é que a massa não fique muito úmida para que não seja necessária muita farinha, afinal de contas, o nhoque é de mandioca, não de trigo, sacou?! Para finalizar, vá adicionando a farinha de trigo até que se obtenha uma massa uniforme. Caso vá modelar os nhoques com o auxílio de duas colheres pequenas (como os que fiz nesses da foto!), a massa não precisa ficar muito enxuta, mas se optar por enrolar e cortar os nhoques, reserve um pouco mais de farinha para polvilhar na superfície. A essa altura, a água já deve estar borbulhando na panela, então, pra não ter erro, faça um teste com um nhoque para sentir se o ponto da massa está ao seu gosto. Jogue uma bolotinha na água e espere ela subir... prove com cuidado para não queimar a língua. Está do seu agrado?! Então modele os nhoques restantes! Cozinhe da mesma maneira: coloque-os com cuidado na água, na quantidade suficiente para que eles possam se mexer dentro da panela, espere até que eles subam, retire com uma escumadeira e deixe escorrer o excesso de água num escorredor de macarrão. Quando todos estiverem cozidos, acomode-os numa travessa e adicione o molho... bem quente! Para piorar a situação, regue com azeite e polvilhe maaaais queijo! Na hora de comer, muito importante: coloque a tal nota graúda embaixo do prato e coma com gosto... o nhoque, não a nota!

Atenção: a nota deve ficar embaixo do prato, não dentro do prato, heim?!

Caso queira fazer essa receita em qualquer outro dia que não seja 29, fique à vontade... daí, ao invés de colocar a nota graúda embaixo do prato, coloque-a dentro do bolso... também dá sorte!!! hehehehehe

*quando digo pronto, quero dizer: aquele-molho-que-você-já-havia-feito-anteriormente, em hipótese alguma me referiria a uma lata de "molho" pronto... que fique bem claro, nonas!! hehehehehe

domingo, 22 de março de 2009

Cafézinho Inocente

Ela havia acabado de se formar em Biologia. Recebeu uma proposta de trabalho que não era exatamente irrecusável: 3 meses na floresta amazônica pesquisando os hábitos dos animais noturnos. Aceitou.
Na noite anterior ao embarque, repetia a si mesma: posso viver sem chapinha, posso viver sem tv, computador, internet, telefone, chuveiro quente, cama macia, sou forte, sou resistente, vivo com pouco... a mim, basta um bom livro e uma xícara de café. Café?! Meu Deus, será que no acampamento tem café?!

Ela aceitava ser privada de qualquer luxo e conforto, aceitava conviver com feras selvagens e mosquitos do tamanho de helicópteros, mas sem café, não, isso nunca! Correu para o supermercado e abraçou 15 pacotes de café. Sua bagagem agora era uma mochila com roupas e itens básicos de higiene para os próximos três meses e uma mala cheia de pacotes de café, item fundamental de sobrevivência seja na selva ou na cidade!

Embarcou sem transtornos. Voou sem problemas. Chegou sã e salva ao aeroporto de Manaus. Enquanto esperava sua mala na esteira, se perguntava, ansiosa, quando a aventura iria começar. Nem precisou esperar muito tempo.

Indo em direção à saída do aeroporto, ouviu latidos histéricos, nervosos, raivosos. Já xingava mentalmente o dono-sem-noção daquele cachorro, quando olhou para trás, notou que não se tratava de um cãozinho qualquer, era uma fera de dentes enormes, babando, latindo, rosnando e vindo em sua direção!! Instintivamente, pôs-se a correr desesperadamente. Na outra ponta da coleira, um policial federal que, vendo a moçoila correr daquele jeito, deu lhe voz de prisão. Oi?!

Ela não sabia se corria mais ainda ou se parava pra perguntar se ele não a estava confundindo com alguém. Como o instinto de sobrevivência fala muito mais alto que a curiosidade, correu mais ainda, correu como uma velocista. E a besta-fera atrás, tal qual... uma besta-fera, e o policial junto. Numa cena de tragi-comédia, o cão soltou-se do policial e tão rápido quanto um raio alcançou a pobre bióloga. Em choque, ela parou. Já podia ver a luz quando reparou que o cachorro não a atacou... ele avançou em sua mala! Na mala?!

O cachorro latia, rosnava e babava olhando fixamente para a pobre malinha que, de medo, nem se mexia. Logo depois, esbaforido e fora de forma, o policial pediu que a moça e a mala os acompanhassem, ele e o cão, para averiguações.

- Heim?! Como assim?! Averiguação de quê?! Por quê?! Onde?! Agora?! Por que eu?! Quem é você?! Onde eu estou?! Que cachorro é esse?! Por que ele correu atrás de mim?! Ele é vacinado?! Acho que ele babou em mim?! Preciso me vacinar?! Posso me lavar?! Do que estou sendo acusada?! Preciso de um advogado?! Eu estou encrencada?! Eu sou inocente... seja lá qual for a acusação... aliás, qual é a acusação?! Posso chorar?!

- Não é necessário.

- O choro?! Ou o advogado?! Ou a vacina?!

- O choro é opcional. A vacina não é necessária. O advogado... depende. Se você disser quem é o fornecedor, se for dos grandes e conseguirmos pegá-lo, podemos fazer um acordo.

- Éééééé... desculpa, acho que entrei no filme errado. Não estou entendo patavinas do que o senhor está falando.

- Podemos pular essa parte e ir direto ao assunto... ou podemos passar longas horas aqui nesse joguinho.

- Juro que não faço ideia do que estamos falando aqui!

- Olha mocinha,você me fez correr demais, pra encurtar essa ladainha, vou ser bonzinho e dizer: o cão farejador identificou, localizou e apontou sua mala: ela está cheia de café...

- ...mas qual é o problema com meu café?! É proibido transportar café?! Policial, eu não sabia... eu sou viciada em café!

- Agora você vai me dizer que carrega 15 pacotes de café numa mala pra consumo próprio?!

- Sim!

- Então você quer que eu acredite que toda a droga moquiada nesses pacotes de café são pra consumo próprio?!

- Droga?! Moquiada?! Que droga?!

- Cocaína, espertinha!

- Heeeeim?!

- Não adianta negar, esse é um cão farejador treinado, ele sabe que vocês usam o café para disfarçar o cheiro da droga.

- Policial! PelamordeDeus... só tem... ca-fé dentro daqueles pacotes! Só tem caféina aí! Cafézinho inocente!
- Sei...

- É verdade! Pode abrir... um por um... só tem café ali!

- Pensa que me engana?! Nega agora... - abrindo, com um canivete, um por um, os pacotes de café, formando uma nuvem marrom e cheirosa por toda a sala.

- Satisfeito?! É café! Meu café... todo pelo chão... Vou passar 3 meses no meio da floresta e esse é , ou melhor, era meu suprimento de café.

- (com a cara mais sem graça do planeta) Aaaah... ééééééééh... bom... o cachorro se confundiu... cachorro bobo, viu?! Vai ficar sem ração hoje, viu?!

Agora quem rosnava e babava de raiva era ela.

Entre um pedido e outro de desculpas e a promessa de pacotes fechadinhos de café, uma cafeteira elétrica, um mini-gerador e uma caneca exclusica escrito PF, tomaram uma garrafa de café de procedência duvidosa.

Depois daquilo tudo, a perseguição, o interrogatório e o café ruim, enfrentar onça brava seria fichinha!


Moral da história: se ela tivesse comprado café Melitta, embalado à vácuo, nada disso teria acontecido.

domingo, 15 de março de 2009

Café do Pateo no Pateo do Colégio


Há dias em que tudo que se quer da vida é uma boa companhia, seja de si próprio, do amor, dos amigos ou de um bom livro. Melhor ainda se for num lugar calmo, tranquilo, bonito, acolhedor... boa vista, bons sons... um aroma que mistura cheiro de casa, de infância, de aconchego. Onde fica esse lugar?! No Centro de São Paulo, pertinho do Marco Zero, no Café do Pateo. Juro!

Por mais inacreditável que possa parecer, o Páteo do Colégio (Praça Pateo do Coléfio, n° 2, Centro, tel.: (11) 3105-6898) abriga um café que é uma verdadeira Pasárgada, uma ilha de tranquilidade em pleno centro caótico de São Paulo.

O ambiente é, além de acolhedor, lindo, sofisticado, mas com um quê de descontração. Logo que se entra, há o balcão e algumas mesinhas altas, para quem está ali numa pausa rápida... um pecado... afinal, a mais alguns passos ficam as mesas dispostas ao lado de um belíssimo jardim estilo europeu. É ali que a mágica acontece. Acomodando-se em uma das mesas e cadeiras estilo colonial, pode-se ouvir o barulhinho de água que brota da fonte, salpicado pelo cantarolar de passarinhos que vêm visitar as árvores... se prestar atenção, até dá pra ver um ou outro beija-flor voando por entre as flores. Do lado oposto ao jardim há uma parede de taipa de pilão feita pelos jesuítas que construíram o colégio. Ao fundo, a metrópole num horizonte infinito. E um cheirinho de lugar gostoso no ar.

Para um cenário perfeito, uma bebida perfeita: café, claro!! Os grãos são da Fazenda Pessegueiro. Para acompanhar, sugiro o bolo do dia. As opções são sempre muito boas... são bolos caseiros e as porções parecem que foram feitas por mães que querem seus filhos beeeem alimentados. O de chocolate com cobertura é espetacular, o de cenoura também é delicioso. Para quem quer fazer uma refeiçãozinha básica, também há opções de pratos rápidos, saladas, porções, além de sobremesas, sucos... o jeito é ficar curioso e ir até lá para conferir!

O Café do Pateo é cenário para se perder em bons pensamentos. É som para meditar acordado. É o lugar perfeito para aquele bate-papo de horas e horas e horas. É o fim, o começo ou o próprio passeio. É uma de minhas Pasárgadas. Mais do que recomendado!!

sábado, 7 de março de 2009

Brigadeiro Catártico!!

Nada é tão bom que não possa ser melhorado!

Pensando sagitarianamente assim, fui à cozinha, à procura de uma gostosurinha, num daqueles dias que a gente está com vontade de comer não sei o quê, comprado não sei onde, pagado não sei quanto. Sabe como é?!
No armário, uma lata de leite condensado piscou pra mim (medo!). Retribuí a piscadinha (doida!) e pensei logo num brigadeiro de colher! No entanto, era preciso mais, mais, muito mais!!! Foi quando tive a ideia de turbinar meu brigadeiro com outros dois ingredientes: café e chocolate em barra. Nooooossa!
O resultado? Uma catarse de sabores. A receita? Logo aí embaixo:


(Dividi a receita em etapas, única e exclusivamente, para criar um clima, ok?! Não se assustem! Essa receita é simplíssima e até uma criancinha de 5 anos com sono é capaz de fazer)

Etapa 1: o trivial

1 lata de leite condensado (...desnatado, para não enterrar de vez a dieta)
1/2 colher de sobremesa de margarina light (seguindo o princípio do ingrediente anterior!)
1 e 1/2 colher de sobremesa de chocolate em pó (se preferir um doce não tãããão doce, use cacau em pó, que não tem açúcar, mas na falta de um ou de outro, vá de Toddy, Nescau, Quick...)


Numa tigela refratária grande (precisa ser grande porque o briga começa a subir, subir, subir... e faz uma sujeirada daquelas... melhor usar um refratário grande!), junte o leite condensado, a margarina e o chocolate em pó, mexa com uma colher e leve ao micro-ondas por 3 minutos e 1/2. Quando seu forno apitar, retire a tigela e parta para a etapa 2.


Etapa 2: o perfume, o aroma, o princípio da catarse
2 ou 3 pitadinhas de café solúvel

À mistura ainda borbulhante, acrescente o café solúvel esfarelando os grânulos com os dedos. Misture bem com auxílio de uma colher e leve ao micro-ondas novamente por mais 1 minuto. Passado esse minutinho, hora da etapa 3.


Etapa 3: a catarse consagratória!
3 batons (...batom garoto, gente! pelamordeDeus!!)
ou
4 alpinos
ou
2 barrinhas de +ou- 40g de chocolate amargo
ou
algum outro chocolate de sua preferência
Ao brigadeiro já perfumado com o café, ainda borbulhante, acrescente o chocolate escolhido, quebrado em pedacinhos. O calor do doce já é o suficiente para derreter o chocolate. Misture vigorosa e animadamente por 1/2 minutinho. Coloque num recipiente menor, se preferir, e leve à geladeira até que fique frio. A parte mais difícil é ter paciência para esperar esfriar!!

Esse brigadeiro catártico fica um creme lindo, brilhante, sedoso, aromático, marronzinho... não fica no ponto de enrolar, mas quem precisa disso?! Brigadeiro de colher é tudo de bom.
Acreditem, fica divino! Além de divino, esse doce é também muito versátil. Quem conseguir resistir à tentação de devorar tudinho, colherada por colherada, pode usar esse doce incrível como cobertura de bolo; pode ainda acrescentar nozes, amêndoas e/ou castanhas picadinhas e usar como recheio. Xiii, gente, o céu é o limite!
Provem esse brigadeiro e comprovem que o que já é bom demais, pode ficar ainda melhor!
Em tempo: esse brigadeiro é perfeito para comemorar o Dia Internacional da Mulher, afinal, somos catárticas!! Parabéns a todas mulheres do planeta!
Meninos, que tal agradar suas meninas com uma surpresinha doce, heim?!

domingo, 1 de março de 2009

O cérebro, o coração e a boquinha nervosa*

Comida e emoção têm uma relação muito estreita. Seja no preparo ou na degustação, o estado de espírito influencia diretamente o resultado. Ainda que a razão dê alguns pitacos, o coitado do cérebro é sumariamente posto de lado quando as emoções, ao sabor dos tuntuns do coração, resolvem ficar no comando das ações.
Uma refeição preparada com carinho leva ingredientes que vão além dos que estão nos livros de receita, um temperinho que ninguém vê, mas está ali, deixando até o mais trivial dos pratos com sabor de manjar dos deuses!

Sentar-se à mesa com os nervos à flor da pele, porém, desanda qualquer prato. Comer torna-se algo mecânico: a comida é posta na boca, mastigada e engolida sem que se perceba de fato qualquer uma dessas ações. É mais ou menos por aí que mora o perigo, não é mesmo?! Quando a boquinha fica nervosa, resolvemos distraí-la com uma comidinha aqui, um belisquete ali, uma bobagenzinha acolá e, nessa brincadeira, perdemos o controle!!

Crescemos acreditando que comida é a solução para tudo: se estamos felizes, comemos para celebrar; se estamos tristes, ansiosos, deprimidos, comemos para desviar a atenção do coração para a boca e o estômago. Mas não é nossa culpa!! Trata-se de um comportamento arraigado, inconsciente. Fomos praticamente condicionados a isso. Culpa de nossas mamães (hehehehehe), afinal, quando bebês, ao primeiro choro, se o caso não era de fralda, lá vinha o leitinho para acalmar nossos ânimos e, consequentemente, os ouvidos do restante da família.

Desde a infância 'aprendemos' que os belisquetes são um calmante, uma 'recompensa' para o bom comportamento. 'Aprendemos' também que essas recompensas sempre vêm em forma de coisinhas gostosinhas: doces, chocolates, salgadinhos... nunca comida, lógico, afinal, quem gostaria de ter como prêmio um prato de brócolis com beterraba e feijão, heim?! Pior... aprendemos isso direitinho e até hoje, na vida adulta, nos recompensamos com essas gostosuras... nunca com um pé de alface fresquinho ou uma xícara de chá de camomila... nããããão... é sempre um chocolate enorme (porque eu mereço), um pote de sorvete (porque eu preciso), uma pizza quatro queijos (porque eu quero e quero agora!) e assim por diante!!

Ai, ai... é tão difícil desaprender o que foi aprendido tão diretinho há tantos anos! Entretanto, mais do que aprender a se desvencilhar das armadilhas das emoções (que nos faz usar o velho método da recompensa!), precisamos aprender a equilibrar emoção e razão, na vida e na mesa. Merecemos um chocolate enooooooorme?! Claro que sim, oras bolas! Mas nosso corpo, essa máquina tão perfeita, também merece uma boa dose de ingredientes que o faça funcionar sempre bem e cada vez melhor! Equilíbrio!

*texto escrito por uma pessoa que está morrendo de culpa depois de ter comido uma panela de brigadeiro porque está ansiosa com as coisas da vida... Deus! Deus! Deus!