Virada Cultural 2010 - parte II de III
(continuando!)
Já na China (sim, andei feito burro velho!) lá estava: o Palco Rock! O show da Pitty tinha acabado de acabar. Uns diziam que tinha sido um show animal, outros diziam coisas que não se diz nem a um animal (trocadilho ótemo!). Mesmo milhares de pessoas indo na direção oposta, ainda assim, a plateia desse palco estava absurdamente lotada. Dá um passinho aqui, outro ali, mais uma corridinha acolá e eu já estava há umas 20 fileiras de cabeças a partir da grade.
O próximo show era Ramones. Aaaaah, me deixem viver essa ilusão, por favor! Na verdade, segundo a programação, o show era ‘CPM22 (só Ramones)’. Cri nisso. Músicos no palco, ‘one-two-three-four’ no gogó e dá-lhe ‘Hey Ho, Let’s go!’. Infelizmente, 20 minutos depois eles já tinham tocado as 20 músicas do repertório previsto (Ramones, né?!), foi então que bateu o desespero. Badauí anuncia: ‘agora a gente vai tocar umas músicas nossas’. Nããããããão. Propaganda enganosa... quero meu dinheiro de volta! (?) O problema é que não tinha pra onde correr, literalmente. Pior: o povo que me cercava estava adoraaaaaaando. Medo, né?! Fui forte e aguentei. Quando acabou (ufa!), um longo intervalo para desmontagem/montagem dos equipamentos.
Enquanto isso, vendedores, com a força de 10 mamutes, circulavam irritantemente pra lá e pra cá com verdadeiras ‘adegas’ sobre a cabeça. Dentro daquelas caixas de isopor, havia uma diversidade de bebidas capaz de fazer inveja a muitas cartas de bebidas de muitos restaurantes (ah, tá!): vinho Chapinha (que os vinhos de verdade não me ouçam/leiam), Chimboquinha (oi?!), Ceveja (Brahma e Skol! ó!), Coca-Cola (zero e normal! uia!), Guaraná Antártica e água!! Ignorei todos, afinal, sigo a lei da ‘ação e reação’: cada ml de líquido ingerido se transforma, invariavelmente, em pipi, o qual precisa, necessariamente, urgentemente, sair de dentro de você uma hora ou outra... para isso, a única alternativa oferecida num evento desses é... banheiro-químico-depois-de-quase-24h-de-milhões-de-pessoas-passando-por-lá! Por esse prisma, uma possível desidratação no final do dia parece ser bem mais agradável, pois não?!
Algumas pessoas foram desistindo, outras chegando... e eu, andando, andando. Já estava a duas cabeças da grade. Sendo que uma dessas cabeças pertencia a uma menina totalmente chapada que queria, insistentemente, ver o oco.
Sim, o próximo show: Raimundos. Mais massacrantemente pesado do que nunca. Bacana, bacana. Era evidente que todos eles, os Raimundos, estavam muito felizes por estar ali, tocando para uma multidão que tomou conta de toda a e extensão da Avenida São João. E o Sol, lá no céu, quase a pino, tão animado quanto o povo lá embaixo. Já era possível sentir o cheiro de miolos bem-passados. (continua...)
Enquanto isso, vendedores, com a força de 10 mamutes, circulavam irritantemente pra lá e pra cá com verdadeiras ‘adegas’ sobre a cabeça. Dentro daquelas caixas de isopor, havia uma diversidade de bebidas capaz de fazer inveja a muitas cartas de bebidas de muitos restaurantes (ah, tá!): vinho Chapinha (que os vinhos de verdade não me ouçam/leiam), Chimboquinha (oi?!), Ceveja (Brahma e Skol! ó!), Coca-Cola (zero e normal! uia!), Guaraná Antártica e água!! Ignorei todos, afinal, sigo a lei da ‘ação e reação’: cada ml de líquido ingerido se transforma, invariavelmente, em pipi, o qual precisa, necessariamente, urgentemente, sair de dentro de você uma hora ou outra... para isso, a única alternativa oferecida num evento desses é... banheiro-químico-depois-de-quase-24h-de-milhões-de-pessoas-passando-por-lá! Por esse prisma, uma possível desidratação no final do dia parece ser bem mais agradável, pois não?!
Algumas pessoas foram desistindo, outras chegando... e eu, andando, andando. Já estava a duas cabeças da grade. Sendo que uma dessas cabeças pertencia a uma menina totalmente chapada que queria, insistentemente, ver o oco.
Sim, o próximo show: Raimundos. Mais massacrantemente pesado do que nunca. Bacana, bacana. Era evidente que todos eles, os Raimundos, estavam muito felizes por estar ali, tocando para uma multidão que tomou conta de toda a e extensão da Avenida São João. E o Sol, lá no céu, quase a pino, tão animado quanto o povo lá embaixo. Já era possível sentir o cheiro de miolos bem-passados. (continua...)
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