Café com Suplicy
Aconteceu no V. Café da Cultura. “Ué! Mas não foi no Suplicy?!” . Café COM Suplicy. O Eduardo. O de prosa sonífera! Eu e uma amiga, em pleno sábado, fim de tarde, cismamos de tomar um café depois de termos mergulhado em milhares de livros interessantíssimos e caríssimos na belíssima livraria Cultura. Já que estávamos lá, nada mais fácil do que nos acomodarmos no V. Café, certo?! Errado. Muito errado. Saibam que aquele é o point mais badalado em São Paulo nos fins de tarde... sábado, então, nem se fale! Tem de tudo um pouco: jornalistas, apresentadores, intelectuais, pseudo-intelectuais (desses, aos montes!), políticos, cidadãos comuns e pessoas-desavisadas-que-achavam-que-iam-tomar-um-café (adivinha quem??!!).
Em pé, só mesmo um pingado no copo americano no balcão engordurado de um boteco, não no V. Café. Tendo isso em mente, eu e a amiga decidimos lutar (luta mesmo, tipo homem a homem, mesmo!) por uma mesa. Luta injusta. Assim que avistávamos uma movimentação caminhávamos em direção a mesa que imaginávamos que seria nossa. Nada. Nem bem nos aproximávamos da mesa, materializava-se um casal que já nos olhava com aqueles olhos: “se-f****-essa-é-nossa!”. Sem problemas, podemos esperar mais um pouquinho. Oba! Mais uma mesa! Quando já comemorávamos, vindos de uma nuvem de fumaça, dois velhinhos, bem velhinhos, beeeeeem velhinhos, de bengala e andador e tudo. Aaaaah! Sacanagem: “Podem se sentar aqui!”.
Imaginamos que a gentileza seria retribuída pela lei da ação e reação. Nada! Mais uma mesa. Assim que tocamos no encosto da cadeira para sentar, uma mulher senta-se dizendo “Ah, me desculpem, eu estava esperando há horas por essa mesa!”. A boa educação e o espírito evoluído fizeram com que nossos corações se apaziguassem e não quiséssemos partir pro braço. Resolvemos ficar ali do ladinho e mentalizar o mantra da mesa vaga. Vendo nossas carinhas de desalojadas, a tal mulher resolveu bancar a gentil: “Olha, estou com mais dois amigos, se vocês quiserem pegar mais uma cadeira, podem se sentar com a gente.” “Não obrigada, não precisa se incomodar! Depois que você roubou nossa mesa na maior cara de pau do universo, não adianta querer consertar, o que é seu tá guardado!!” - evidentemente, essa última parte do diálogo foi mental!.
Castigo vem a cavalo e nesse caso veio a galope! Pouco tempo depois, vimos quem era um dos amigos da mulher: Eduardo Suplicy!! Obrigada, Senhor pelo livramento!! Ainda bem que não aceitamos o convite de nos sentarmos com eles. Já imaginou um bate papo descontraído com o homem que recita Racionais Mc's???????? Já imaginou quantos litros de café teríamos de tomar pra nos mantermos acordadas????!
Em pé, só mesmo um pingado no copo americano no balcão engordurado de um boteco, não no V. Café. Tendo isso em mente, eu e a amiga decidimos lutar (luta mesmo, tipo homem a homem, mesmo!) por uma mesa. Luta injusta. Assim que avistávamos uma movimentação caminhávamos em direção a mesa que imaginávamos que seria nossa. Nada. Nem bem nos aproximávamos da mesa, materializava-se um casal que já nos olhava com aqueles olhos: “se-f****-essa-é-nossa!”. Sem problemas, podemos esperar mais um pouquinho. Oba! Mais uma mesa! Quando já comemorávamos, vindos de uma nuvem de fumaça, dois velhinhos, bem velhinhos, beeeeeem velhinhos, de bengala e andador e tudo. Aaaaah! Sacanagem: “Podem se sentar aqui!”.
Imaginamos que a gentileza seria retribuída pela lei da ação e reação. Nada! Mais uma mesa. Assim que tocamos no encosto da cadeira para sentar, uma mulher senta-se dizendo “Ah, me desculpem, eu estava esperando há horas por essa mesa!”. A boa educação e o espírito evoluído fizeram com que nossos corações se apaziguassem e não quiséssemos partir pro braço. Resolvemos ficar ali do ladinho e mentalizar o mantra da mesa vaga. Vendo nossas carinhas de desalojadas, a tal mulher resolveu bancar a gentil: “Olha, estou com mais dois amigos, se vocês quiserem pegar mais uma cadeira, podem se sentar com a gente.” “Não obrigada, não precisa se incomodar! Depois que você roubou nossa mesa na maior cara de pau do universo, não adianta querer consertar, o que é seu tá guardado!!” - evidentemente, essa última parte do diálogo foi mental!.
Castigo vem a cavalo e nesse caso veio a galope! Pouco tempo depois, vimos quem era um dos amigos da mulher: Eduardo Suplicy!! Obrigada, Senhor pelo livramento!! Ainda bem que não aceitamos o convite de nos sentarmos com eles. Já imaginou um bate papo descontraído com o homem que recita Racionais Mc's???????? Já imaginou quantos litros de café teríamos de tomar pra nos mantermos acordadas????!
Fomos tomar café no Fran’s da Fnac.
4 comentários:
Olha que viagem...
Você fugiu DO Suplicy. Eu entrevistei A Suplicy essa semana, aqui em Paris, pra Brazuca (www.brazucaonline.org).
Beijos!
Eita, esqueci de dizer que fui eu que escrevi isso aí de cima.
Beijos!
Putz, e eu adoro o Suplicy, gostaria muito de tomar um café com ele... Uma vez cruzei o Suplicy filho, o Supla, no aeroporto. Cara legal pra caramba, falou comigo numa boa... e pensar que é de família rica... é gente boa e nem um pouco esnobe, e olha que eu nao tenho cara nem jeito de patricinha do jardins. Valeu!
Ludmila, corajosa!!! hehehehe De fato, deve ser bem interessante tomar um café batendo um papinho com o Eduardo, mas naquele dia a gente só queria o café mesmo!!
Ó, pelo jeito ele freqüenta o V. Café... dá uma passadinha lá de vez em quando... quem sabe!
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