terça-feira, 28 de junho de 2011

Cupcakes!






Sim, temos um novo hit nas paradas. Não, não se trata de mais um hit musical de melodia grudenta, mas sim de um hit culinário: cupckes!


Uma padoquinha que se preze, das de bairro às super badaladas casas de pães, por mais que algumas resistam ao modismo, uma hora ou outra, lá estarão os bolinhos que mais parecem um enfeite de tão bonitinhos que são.


Há também outro lugar onde os cupcakes podem ser encontrados com facilidade: festas infantis! Já que estas sempre contam com rica decoração, os bolinhos acabam sendo um atrativo a mais, com a vantagem de que, além de enfeitar, também podem ser devorados com gosto!!


Os cupcakes dividem-se em 3 tipos básicos: 1) os bonitos; 2) os gostosos e 3) os bonitos E gostosos! Tudo depende da função, da quantidade e dos valor que se pretende gastar/investir. Se a ideia é basicamente dar um up na decoração, bastam que sejam bonitinhos, engraçadinhos e gostosinhos. Se o que se espera é uma experiência gastronômica, única, indescritível... invista em ingredientes diferenciados e requintados. Mas se além de fazer vista na decoração você pretende fazer gosto ao paladar: prepare-se para confeitar uma linda joia!


A receita do bolinho em si, não tem muito segredo e, na dúvida, faça aquela receita de bolo de costume e coloque para assar nas forminhas de papel. Um detalhe importante é usar forminhas de metal (daquelas que se assa pão de mel) para dar suporte às formas de papel - do contrário, seus cupcakes parecerão pequenos Aliens desformes!!


Outra dica fundamental para quem pretende se aventurar pelo maravilhoso mundo dos cupcakes é: nunca encha a forminha até a borda, senão, periga você ter de enfeitar sua festa com pequenos vulcõezinhos em erupção! Aconselho fazer um teste de crescimento: encha uma forminha pela metade e outra faltando um dedinho pra encher, leve ao forno e veja qual fica mais bonito, afinal, nesse caso, beleza se põe à mesa!! Lembre-se de que o bolinho não deve ficar muuuuito alto, senão, depois de decorados, eles chegarão ao teto!


Recheios e coberturas! Se a prioridade for a fina estampa dos bolinhos, o recheio pode ser o mesmo usado na cobertura: chantilly, butter cream, glacê real, ganache, doce de leite, brigadeiro. Alerto apenas para o fato de que os dois primeiros não resistem ao calor (periga dar piriri no pessoal!), o glacê real já resiste melhor e dá mais ou menos o mesmo efeito do chantilly, com a vantagem de que é (bem) mais light! O ganache e o doce de leite são firmes e fortes, ideiais para dias mais quentes, mas, porém, todavia, no entanto, são mais caros, então, se a ideia é fazer uma grande quantidade a baixo custo, esses dois não são opção. Contudo, se a opção for belezura e gostosura, acertar-se-á na mosca com esses dois (inclusive combinandos!). Já o brigadeiro, bom, não permite grandes viagens no confeitar, mas brigadeiro é tão bom que chega a ser bonito! Além disso, todas essas opções de cobertura aderem muito bem aqueles confeitos coloridinhos que dão um charme a mais no resultado final.


Ficou entusiasmada/o? Quer fazer e não sabe como? Eu dou uma forcinha. Segue uma receitinha báááásica do bolinho e de glacê real (esse, simplesmente não tem como errar!):



Bolo


2 ovos;


1 xícara + 1 colher de sopa de açúcar peneirada;


4 colheres de sopa de margarina sem sal;


5 colheres de sopa de leite;


½ colher de chá de essência de sua preferência (não quer arriscar? use a de baunilha!);


1 xícara e ½ de farinha de trigo peneirada;


1 colher de chá de fermento em pó.



Bata as gemas, o açúcar e a margarina até formar um creminho claro e homogêneo. Acrescente o leite e a essência. Aos poucos, vá incorporando a farinha de trigo. Na última leva de farinha de trigo, acrescente também o fermento em pó e misture delicadamente (lembrando que o fermento em pó não é dado a grandes surras... seja gentil!). Por último, e com ainda mais delicadeza, incorpore as claras em neve (é essa maravilha que irá conferir fofura a seus bolinhos). Coloque nas forminhas, seguindo as dicas dadas lá em cima. Leve para assar em forno médio por aproximadamente 15 minutos 9varia muito de forno pra forno... aconselho espetar um palitinho de dente quando o bolinho estiver douradinho). Rende aproximadamente 20 bolinhos (depende do tamanho da forminha que você irá usar).




Glacê Real


150 gramas de açúcar peneirado;


110 ml de água gelada;


1 colher de sopa de emulsificante (usado para fabricar sorvete e encontrado em lojas de sorveteiros e materiais para festas);


1 colher de sobremesa de essência da sua preferência;


1 colher de chá de corante alimentício (de preferência que combine com o sabor... pra não virar o sambadocrioulodoido).


Junte os 3 primeiros ingredientes e bata na batedeira em velocidade máxima até pelo menos quadruplicar de volume (sim! rende muuuito). Acrescente os 2 últimos e bata por mais 1 minuto aproximadamente. Tã-nam! Não tem como errar. Confeite com a ajuda de uma manga para confeitar.



Dica master-blaster: tendo em vista que esse glacê rende muito, sugiro, ao final da primeira etapa, dividir o conteúdo da batedeira em 2 ou 3 tigelas diferentes e acrescentar sabores e essências diferentes. Em festinhas infantis, quanto mais diversidade de cor e sabor, melhor!


Para colocar o recheio escolhido, com a ajuda de uma faquinha de ponta, retire um conezinho do bolinho. Recheie (fica mais fácil com uma manga para confeitar também!). Corte metade do conezinho de bolo (no sentido da altura) e recoloque a tampinha para fechar o recheio.



Sem ideias para enfeitar?! Google imagens, minha gente! Dúvidas? Angústias? Me mande um e-mail, na medida do possível, posso ajudar.





quinta-feira, 23 de junho de 2011

Aniversário de 4 anos do Clara em Neve!



Que gracinha: 4º aniversário do Clara em Neve!!
Quantas deliciosas bobagens foram ditas por aqui, não?!

Muitíssimo obrigada a todos que gastam uns minutinhos de sua semana

com a leitura desse jovem senhor blog!

Especial agradecimento àqueles que comentam e mandam e-mails

(assim sei que sempre tem alguém passando por aqui! Ufa!).

Conto com todos vocês para chegar ao 40º aniversário!!

Feliz Aniversário!













segunda-feira, 13 de junho de 2011

A divisão meninas e meninos




Quando eu era criança (há pouquíssimo tempo atrás) as semanas que antecediam as férias do meio do ano, coincidindo com as festas juninas, eram uma época de festa! Além de merenda temática, com muita canjica, arroz doce e curau, aconteciam também as festinhas particulares, reservadas às turmas da sala e é disso que eu quero falar.


Não sei como as coisas funcionam hoje, não tive a oportunidade de me interar com as mamães de plantão, mas antigamente... digo, digo, há pouco tempo atrás, no meu tempo de criança no primário (não é mais primário, né?! Leia-se: no meu tempo de ensino fundamental I), a professora dividia a sala da seguinte forma: as meninas trazem um pratinho e os meninos um refrigerante.


Divisão muito prática, mas pouco justa. Vejamos porquê.


Desde aquele tempo essa organização me deixava meio encafifada. O raciocínio era 9e continua sendo) o seguinte: crianças não podem cozinhar, logo, bolos, brigadeiros, beijinhos, tortas, coxinhas, quibinhos e afins deveriam ser preparados por um adulto e não, nunca, jamais pelas criancinhas. Seguindo por esse caminho, fica fácil concluir que quem prepararia os quitutes que forrariam os pratinhos que seriam levados às badaladas festinhas de sala era quem? Quem? Quem? As respectivas mamães das menininhas! Assim sendo, a pergunta que sempre me intrigou é: meninos não têm mamães?!


Por que raios as mamães de meninos eram poupadas do forno e/ou fogão às vésperas das festinhas?! Não que ir para a cozinha seja um sacrifício... embora para algumas pessoas seja, mas creio que, de maneira equânime, há mamães de meninas e mamães de meninos que gostam de cozinhar, assim como há aquelas que não tem a mínima alegria e frequentar a morada do fogão e geladeira!


Naquela época não tinha o escopo necessário para formular hipóteses. Hoje, no entanto, arrisco três:


1) meninos, arteiros que só vendo, a caminho da escola, equilibrando os quitutes sobre os pratinhos, sentiriam incontroláveis impulsos para fazer ‘GUERRAAAA DE COMIIIIIDA’, entendendo a comidinha como munição, a festa correria sérios riscos de fracasso por falta de belisquetes. Sabendo disso, as professoras optavam por não alimentar a natureza bélica dos anjinhos;


2) meninos, arteiros que só vendo, consumiriam todo o tempo disponível das mamães que passariam suas tardes a ralhar com os diabinhos, não lhes restando tempo hábil para encarar o fogão. Sabendo disso, as professoras, compadecidas das mamães davam-lhes um desconto, poupando-as do fogão;


3) meninos, arteiros que só vendo, comilões que só vendo, engraçadinhos que só vendo não segurariam suas mãozinhas e beliscariam os quitutes por todos o caminho até a escola, chegando lá apenas os pratinhos vazios e a gracinha: 'a senhora mandou a gente trazer um pratinho... eu trouxe!'. Sabendo disso, as professoras, que poderiam não estar de tãããão bom humor assim, preferiam se poupar da fadiga desnecessária.


Deixei escapar alguma coisa?! O que mais explicaria o fato de mamães de meninos não poderem exibir seus dotes culinários para os amiguinhos de seus filhotes? Sim, porque, se por um lado as mamães de meninas precisam cozinhar (ou não, no caso daquelas que se abastecem numa padoca próxima de casa), as de meninos são privadas dessa atividade!


Durante anos essa prática abusiva vem cerceando o direito de mães de meninos provar que são sim boas de forno e fogão, ficando limitadas às impessoais e insossas garrafas de refrigerante!


E hoje em dia com mamães que trabalham fora? Todo mundo leva refrigerante?! Ou, ainda assim, meninas compram pratinhos e meninos compram refrigerante? A coisa vai ficando cada vez mais complicada, gentê!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Sim, chegou a vez dos vegetais na rodada das epidemias



Depois das pobres vaquinhas terem ficado loucas, das galinhas e porcos terem gripado, o mote da histeria da vez, na ausência de outros animais de consumo humano, são os pobres vegetais!



Vacas, galinhas e porcos comemoram:


- Dessa vez pelo menos não sobrou pra gente - declarou Mimosa à imprensa.

- Se bem que, de um jeito ou de outro, a gente acaba morrendo, né?! - completou, sabiamente, Penosa.

- Antes morrer tendo alguma utilidade, né não? Porque a rejeição é que mata de verdade e mata de tristeza - acrescentou, filosoficamente Robusto, o porco, na coletiva dada pelos representantes das três espécies animais que já foram tidas como inimigas da saúde humana.



Andam dizendo por aí que a bactéria, nunca antes vista (!), denominada E. coli, uma variante da Escherichia coli, hospeda-se em vegetais, principalmente pepinos e tomates. Nos seres humanos os efeitos são devastadores e muito graves. Até o momento, 23 pessoas foram vítimas dessa bactéria na Europa.



Inúmeros testes estão sendo feitos para identificar a origem da epidemia e, das amostras de vegetais coletadas e analisadas, supostamente contaminadas, os resultados foram negativos. Mas as autoridades sanitárias européias continuam desaconselhando o consumo desses vegetais.



O que será da Itália sem poder consumir tomates, meu Deus?!



Ainda que não se possa garantir que a proliferação das bactérias tenham partido da dupla de vegetais, é inegável que o estrago já está feito. Lembram-se da gripe suína? Embora jurassem de pés juntos que o consumo da carne não causava danos à saúde humana, inúmeros criadores desse animal viram suas criações multiplicarem-se nos criadouros sem ter quem as comprassem. Além dos prejuízos sanitários, há os incalculáveis prejuízos financieros e econômicos dos produtores dessas espécies que viram vilões de uma hora para outra.



Até que se descubra a origem, todos os supostos culpados são automaticamente condenados. Claro e evidente que não se pode esconder do conhecimento público qualquer que seja a suspeita para que o máximo de pessoas evite determinado alimento, mas nesse momento, uma luzinha amarela acende na minha cabeça. Não se trata de uma lampadazinha de boa ideia, mas de um sinalzinho de alerta: muito estranho esse rodízio de surtos entre as espécies, não?! Muito 'teoria da conspiração' para o gosto de vocês?! Não sei, não sei, pelo sim ou pelo não, o melhor remédio contra o surto de boatos é boa informação e senso crítico.



Pobres pepinos e tomates... e vocês legumes que achavam que estariam livres. O que dirão agora os vegetarianos, heim?



Pelas minhas contas, passado o pepino com os pepinos (aaaaaah, trocadilho inevitável, por favor, me perdoem!) e tomates, pelas minhas contas, só restará o surto de pedras contaminadas... ainda bem que o consumo de pedras por humanos é bem baixo, né?!



De qualquer forma, ainda que o surto não tenha chegado ao Brasil, vale a dica: lavem e cozinhem muito bem todos os alimentos. Esse cuidado nunca é demais!