Pamonha King-Size
Época de festas-juninas! Amendoim, quentão, canjica, pinhão... pamonha. Pamonha? Nem pensar! Tenho um trauma horroroso de pamonha!
Meu pai é daquele tipo: “Deixar comida no prato enquanto tem gente morrendo de fome na África? Trata de comer tudo! E que não sobre nem uma migalha!”. Então, desde criancinha aprendi a não deixar comida no prato e para isso, aprendi mais duas lições valiosas: servir minha própria comida e me servir de pouca comida. Sempre funcionou bem... em casa!
Numa das raríssimas vezes em que fomos fazer um passeio em família, fomos ao shopping center Norte. Na hora de comer... lóóóóóóóógico que meu pai não optou pelo Mc Donald’s (sonho de 10 entre 10 criancinhas): “Isso é porcaria!”. Optou por um... quiosque de pamonha... qui-os-que de pa-mo-nha!! Era só o início do inferno.
Exagerado como ele só, pediu uma pamonha pra cada. Tendo em vista que estávamos num shopping (coisa moderna!...sim... shopping já foi coisa moderna!), e sendo aquele um quiosque de fast-pamonha, a mencionada não era preparada na hora, era congelada. Idéia de gênio! Feito o pedido, a pamonheira-moderna pegava as pamonhas-modernamente-congeladas e colocava para esquentar num moderníssimo micro-ondas!! Um minutinho depois, lá estavam as trouxinhas diante de nós (...trouxinhas, no caso, as trouxinhas de pamonha, que fique claro!). Então era aquilo: eu e a pamonha.
Deixa eu melhorar... não era uma pamonha. Era um travesseiro de milho... um colchão... um colchão king-size!! Meu Deus, que pamonhão! Era uma refeição completa para quatro caminhoneiros. E, embora fosse necessária uma britadeira, tinha de me contentar com uma colherinha de plástico para comer a bendita pamonha. Com delicadeza, força e alguma fé, cortei o primeiro pedaço e levei à boca. Primeira impressão: dura. Segunda impressão: fria (um minuto de micro-ondas não é suficiente para descongelar um colchão king-size!). Terceira impressão: sem gosto. Questionamento interior: como é que eu comeria aquilo tudo?
Tenho pra mim que fiquei dias encostada naquele quiosque mastigando pedaços daquela pamonha. Pedaços estes que cresciam na minha boca. E não poderia sobrar nem uma migalhinha!! Um pesadelo.
Pamonha, nunca mais!
...e se você está coçando os dedinhos para deixar um comentário como: “Ah! Mas isso porque você não experimentou a pamonha que minha vó faz... molinha, quentinha...”. Desista. Nada me convence. Trauma é trauma!!
Meu pai é daquele tipo: “Deixar comida no prato enquanto tem gente morrendo de fome na África? Trata de comer tudo! E que não sobre nem uma migalha!”. Então, desde criancinha aprendi a não deixar comida no prato e para isso, aprendi mais duas lições valiosas: servir minha própria comida e me servir de pouca comida. Sempre funcionou bem... em casa!
Numa das raríssimas vezes em que fomos fazer um passeio em família, fomos ao shopping center Norte. Na hora de comer... lóóóóóóóógico que meu pai não optou pelo Mc Donald’s (sonho de 10 entre 10 criancinhas): “Isso é porcaria!”. Optou por um... quiosque de pamonha... qui-os-que de pa-mo-nha!! Era só o início do inferno.
Exagerado como ele só, pediu uma pamonha pra cada. Tendo em vista que estávamos num shopping (coisa moderna!...sim... shopping já foi coisa moderna!), e sendo aquele um quiosque de fast-pamonha, a mencionada não era preparada na hora, era congelada. Idéia de gênio! Feito o pedido, a pamonheira-moderna pegava as pamonhas-modernamente-congeladas e colocava para esquentar num moderníssimo micro-ondas!! Um minutinho depois, lá estavam as trouxinhas diante de nós (...trouxinhas, no caso, as trouxinhas de pamonha, que fique claro!). Então era aquilo: eu e a pamonha.
Deixa eu melhorar... não era uma pamonha. Era um travesseiro de milho... um colchão... um colchão king-size!! Meu Deus, que pamonhão! Era uma refeição completa para quatro caminhoneiros. E, embora fosse necessária uma britadeira, tinha de me contentar com uma colherinha de plástico para comer a bendita pamonha. Com delicadeza, força e alguma fé, cortei o primeiro pedaço e levei à boca. Primeira impressão: dura. Segunda impressão: fria (um minuto de micro-ondas não é suficiente para descongelar um colchão king-size!). Terceira impressão: sem gosto. Questionamento interior: como é que eu comeria aquilo tudo?
Tenho pra mim que fiquei dias encostada naquele quiosque mastigando pedaços daquela pamonha. Pedaços estes que cresciam na minha boca. E não poderia sobrar nem uma migalhinha!! Um pesadelo.
Pamonha, nunca mais!
...e se você está coçando os dedinhos para deixar um comentário como: “Ah! Mas isso porque você não experimentou a pamonha que minha vó faz... molinha, quentinha...”. Desista. Nada me convence. Trauma é trauma!!
3 comentários:
Hahahahahaha!!! Não rola nem um cural de milho???
Não curto.
Eu passo.
Pelo amor... pamonha em pleno shopping?? Não dá, né! kkk
Eu seu como são essas coisas de comer meio forçado... mas eu sempre dou um jeitinho de jogar fora... rsrs
Miga... essa história da pamonha foi d+... minha barriga dói de tanto rir!!! huahuahuahua*
Saudade =P
Beijos =)
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